quarta-feira, 13 de abril de 2011

Multa de trânsito vai deixar "nome sujo" em São Paulo

Prefeitura pode protestar em cartório débitos não pagos entre 2006 e 2009

Inadimplentes também não poderão receber dinheiro do município; medidas atingem cerca de 690 mil devedores

Além da multa para pagar e do risco de ter o veículo apreendido, o "nome sujo" na praça e a ameaça de ação judicial: é nessa condição que cerca de 690 mil inadimplentes ficarão enquadrados na cidade de São Paulo. Isso porque a gestão Gilberto Kassab adotou duas medidas para apertar o cerco contra pessoas e empresas que não pagaram em torno de 2 milhões de multas de trânsito de 2006 a 2009 -cerca de 10% do total aplicado.

Hoje, o principal risco para quem não paga a multa é ter o seu veículo apreendido. Agora, o devedor irá enfrentar novas ameaças. Uma delas é o protesto em cartório, o que faz com que ele passe a ter restrições de crédito em bancos ou em lojas.

Isso será possível após a inscrição da multa na dívida ativa do município, medida que abre caminho ainda para a cobrança judicial e para atualizar o valor do débito.

O nome do devedor também irá para o Cadin (cadastro de inadimplentes). Com isso, ele vai sofrer outras restrições, como não poder receber dinheiro da prefeitura. Empresas, por exemplo, ficam impedidas de participar das licitações. Já pessoas físicas não podem usar os créditos da Nota Fiscal Paulistana, que será criada este ano.

O valor dos débitos chega a R$ 450 milhões, suficiente para a prefeitura implantar dois de seus maiores projetos viários: o túnel da r. Sena Madureira à av. Ricardo Jafet (Vila Mariana) e a ligação das avenidas Eng. Caetano Álvares e Cruzeiro do Sul (Santana).

"O objetivo principal é regularizar a situação dos veículos", diz o coronel Valter de Oliveira, diretor do DSV (Departamento do Sistema Viário). As medidas entraram em vigor no último dia 2. Após notificação, os devedores terão 30 dias para defesa.

FISCALIZAÇÃO

Para José Almeida Sobrinho, professor de trânsito na Academia da Polícia Civil de SP, falta fiscalização. "Isso só acabará quando se fizer blitze com a assiduidade que o volume do problema exige." Para Maurício Januzzi Santos, presidente da Comissão de Assistência Judiciária da OAB-SP, embora legais, as medidas são um "equívoco".

"O poder público tem outras formas de fazer a cobrança que não seja expondo a pessoa ao constrangimento."

Já para o advogado Marcos Pantaleão, a prefeitura acerta ao apertar o cerco, pois as multas prescrevem em cinco anos. "O prefeito pode até ser processado por improbidade, por não ter tomado as providências cabíveis", diz.

Fonte: Folha de S.Paulo

PROMESSA DE CAMPANHA

Plano para acabar com pobreza deve ser lançado em maio


DE SÃO PAULO - Uma das promessas de campanha da presidente Dilma Rousseff, o programa de erradicação da pobreza deve ser lançado em maio pelo governo.

Ministros envolvidos no plano se reuniram ontem para ajustar os detalhes finais. Uma versão foi entregue na semana passada pela ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, para Dilma.

O programa deverá se dividir em inclusão produtiva, ampliação dos serviços sociais do governo e a continuação da ampliação dos benefícios.

Dilma pediu a sua equipe que o governo redefina a linha de pobreza para identificar quem será beneficiado.

Fonte: Folha de S.Paulo

Ex-presidente prepara site para discutir política

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso prepara o lançamento de uma comunidade virtual para discutir política, economia e temas de interesse geral.


Batizada de "Observador Político", a comunidade será uma mistura da rede social Facebook com Huffington Post, jornal eletrônico americano. O Observador faz parte da iniciativa de FHC de refundar a oposição, cujas diretrizes ele expõe no artigo "O papel da oposição", a ser publicado nesta semana na revista "Interesse Nacional".

Para o ex-presidente, os partidos da oposição precisam estar presentes nas redes sociais para dialogar com a nova classe média.

A comunidade virtual será lançada em 18 de junho, dia em que FHC completa 80 anos. Dentro de 30 a 40 dias o site entra no ar de forma experimental.

A ideia é criar uma rede de pelo menos cem blogueiros. Dentre os nomes de estreia estão o próprio FHC, Francisco Weffort, Soninha Francine, Pedro Malan, Gustavo Franco, Bolívar Lamounier e Pedro Abromovay.

O ex-candidato tucano à presidência José Serra não deve fazer parte do time de estreia, segundo o ex-deputado Xico Graziano, escalado por FHC para tocar o projeto.

"Queremos oferecer um mecanismo de participação para mobilizar a juventude", diz Graziano.

Fonte: Folha de S.Paulo

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Assassino do RJ foi o anjo da morte de um Deus louco

"Expressar minha enorme tristeza em relação a esse crime é morrer mais um pouco por dentro. Depois, se pararmos pra pensar na Justiça, e em como as autoridades não tem mais o que fazer (pois simplesmente 12 crianças morreram - e nada as trará de volta), é piorar esse sentimento de revolta que EU o Brasil inteiro sente hoje.

Me assustei com o conteúdo da carta (abaixo) de Oliveira. Já pensou se todos nós tivéssemos a mesma atitude ao se deparar com a "sujeira" do mundo? E que sujeira seria maior, meu Deus, do que tirar a vida de crianças inocentes - que estavam na escola, sonhando com um futuro... Que sujeira seria maior do que a intenção de matar?

Agora, nem punição haverá, o próprio assassino se viu na linha de chegada - talvez não teria sanidade o suficiente para racionar seu ato, para ter atirado na própria cabeça - mas ao se ver coagido pelos policias, sentiu que sua vida jamais seria a mesma depois deste dia".

Carta do atirador é moralizante, denota fanatismo e ligação com seitas, dizem analistas











Escrita em computador e impressa em papel sulfite, a carta de dois parágrafos e 35 linhas escrita por Wellington Menezes de Oliveira tem teor moralizante, denota fanatismo e guarda proximidade com escritas típicas de seitas religiosas, na análise de especialistas ouvidos pelo UOL Notícias.

Como explica o psicólogo Antonio Serafim, coordenador do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo, ao insistir na questão da impureza ( "os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos (...) nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue", diz trecho da carta), o rapaz estava tentando demonstrar que se incomodava com alguma “sujeira” do mundo, que mereceria ser combatida, vencida. “Pode ser uma pessoa que foi desrespeitada, que sofreu indiferença, que teve problemas com uma ‘sujeira’ ao redor dele”, afirma.

Na análise do especialista, sempre falando de forma teórica, o atirador provavelmente agiu tentando penalizar o mundo que o agrediu. “A morte é a grande mensagem dele. Estou fazendo (matando), pois vocês me obrigaram. Ele pode ter escolhido crianças em uma tentativa de salvá-las dessa sujeira. Ele não estava matando, mas as salvando. É uma visão muito presente em discursos de assassinos desse tipo”, reflete o estudioso, falando ainda no campo das hipóteses.

Como explica Sirio Possenti, professor do departamento de Linguística do Instituo de Estudos da Linguagem da Universidade de Campinas (Unicamp), a carta seria uma peça sem sentido se não soubéssemos o desfecho do caso. Ao virar uma espécie de despedida de um assassino suicida, o texto ganha outras dimensões. “A carta só adquire sentido quando ele mata e morre.”

Para Possenti, não é possível ignorar que Oliveira tinha alguma questão não resolvida com a “sujeira”, seja ela moral (promiscuidade das mulheres, por exemplo) ou física (algum abuso que sofreu, por exemplo).

Na carta, existe ainda um cuidado desmedido com a figura feminina –e ele matou, na maioria, meninas. Há uma especial citação à figura materna. “Ele faz questão de ser enterrado ao lado da mãe. Por que ele não fala de irmão, pai, nada? Pode ser que ele não aceitasse a morte de mãe”, pondera o linguista, sempre argumentando “em tese”.

Possenti também estranha a solicitação do assassino para que sua herança seja revertida em nome de entidades que cuidam de animais. “Ele poderia deixar para uma instituição de caridade. Mas falta racionalidade, sobra radicalismo. Há uma carência na noção da relação com o diferente. Prefere os animais aos humanos. Pode ser um indício de que ele olhasse o mundo por um ângulo só. Soa como um pequeno fanático.”

Terminologia cristã, mas com jeito de seita

Apesar das informações da irmã do atirador de que ele teria ligações com o fundamentalismo islâmico –o que foi negado por autoridades muçulmanas–, as palavras do matador se misturam com terminologias cristãs. Deus é citado duas vezes –já Jesus, uma, e Alá ou Maomé, nenhuma.

De toda forma, como aponta o padre Valeriano dos Santos Costa, diretor da Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), os conceitos lembram mais valores de uma seita específica.

“Pode ter nascido (a teoria) da cabeça dele, como uma fantasia. Se não for isso, parece ser de alguma seita. Ele usa terminologias próprias. A morte é tratada como sono. A vinda de Cristo parece uma coisa iminente. E há um rigorismo, um puritanismo muito estranho”, avalia o estudioso.

Costa diz ainda que não acredita que os conceitos usados pelo atirador guardem semelhança com os ensinamentos pentecostais e evangélicos. “O tom é outro. São outras terminologias. O texto do assassino tem características próprias”, afirma.

Para o padre, a carta do matador de Realengo soa como mensagens de igrejas milenaristas, que fazem previsões sobre o fim do mundo. “Ou ele é muito desequilibrado ou ele participa de alguma seita que lida com a morte e com Deus de uma forma extremamente fria”, analisa.

Fonte: UOL

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dia do Jornalista: Como se dar bem diante dos leitores

Belém - Prometi que ia fugir de efemérides e datas comemorativas, a grande muleta de um pequeno colunista, como eu, mas não resisti. Afinal, hoje, 7 de abril, é Dia do Jornalista Brasileiro (para alguns, também o Dia do Jornalismo). E, como todos sabem, um dos esportes preferidos deste blog é a autoflagelação, através de uma tentativa inconsequente de desmistificar a própria profissão. Porque nu é mais gostoso.

Então, despidos de vaidade, vamos atender ao pedido de uma leitora. Ela, estudante de jornalismo, escreveu para este blog dizendo que quer ser articulista e pedindo sugestões para chegar lá. (como se eu soubesse…)

Bem, tempos atrás, havia elaborado com um conjunto de amigos que são grandes repórteres e conhecem como ninguém o universos das redações, o primeiro capítulo do Manual do Colunista. Considerando que a obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão continua desnecessária, o blog traz novamente essas regras para ajudar a tornar qualquer pessoa um analista de primeira.

Isto não é aplicável a todos os veículos, claro. Tem muitos que – raios! – resolveram pensar por conta própria e fugir dos lugares-comuns e da vida fácil de se deixar levar pela manada – o que independe de posição política diante do mundo. Mas para outros, cai que nem uma luva.

Quer virar colunista ou editorialista? Fácil. Basta seguir esse manual. Para cada tema polêmico da atualidade, há um repertório de cinco argumentos que devem ser repetidos ad nauseum, sem margem para hesitação. Pintou o tema, escolha um dos cinco argumentos abaixo e tasque na sua coluna. Se quiser, use mais de um. You’re the start, baby. Just shine.

E atenção: não se preocupe se o seu concorrente direto anda usando exatamente esses mesmos argumentos. Não importa também se os argumentos já foram aniquilados pelos fatos. O importante, em todos os casos, não é citar fatos. O que conta é dar ênfase no argumento. Se você estiver apresentando um telejornal, faça aquela cara de compenetrado. Se for um texto, carregue no título. O jornalista que nunca foi um pouco ator (canastrão, é fato) que atire a primeira pedra.

Além da segurança, da facilidade e da comodidade, há várias outras razões para usar esse manual: 1) você vai parecer erudito; 2) vai gastar pouco tempo para fechar e ir para casa; e 3) seu texto irá repercutir muito bem junto a “quem importa”. Dá para usar a mesma metodologia em rodas de conversas em casamentos e batizados.

Ao manual:

Se o assunto é: Cotas nas universidades, ação afirmativa, Estatuto da Igualdade Racial
Seus argumentos devem ser:
“Para a biologia, a raça humana é uma só. Logo, não faz sentido dividir as pessoas por raças”
“A política de cotas é perigosa. Irá criar conflitos que não existem hoje no Brasil”
“É uma ameaça à qualidade do ensino, pois os beneficiários não conseguirão acompanhar as aulas”
“Essas iniciativas representam uma ameaça ao princípio de que todos são iguais perante a lei”
“Cotas são ruins para os próprios negros, pois eles sempre se sentirão discriminados na faculdade”

Se o assunto é: Reforma agrária, MST, agricultura familiar, essas coisas de mato e gente pobre.
Seus argumentos devem ser:
“Não faz mais sentido fazer reforma agrária no século 21”
“O agronegócio é muito mais produtivo, eficiente, rentável, moderno e lucrativo”
“A reforma agrária já foi feita no Brasil. Pelo menos o que era possível fazer”
“Se você distribui lotes, o agricultor pega a terra e a vende para terceiros depois. Todos fazem isso”
“Os movimentos sociais são compostos por bandidos e desocupados”

Se o assunto é: Bolsa Família
Seus argumentos devem ser:
“O pobre vai usar o dinheiro para comprar TV, geladeira, sofá e outros artigos de luxo”
“O pobre não terá incentivo para trabalhar. Vai se acostumar na pobreza”
“Não adianta dar o peixe, tem de ensinar a pescar”
“O programa não tem porta de saída” (não tente explicar o que é isso)
“O governo só sabe criar gastos”

Se o assunto é: Mortos e desaparecidos políticos, abertura de arquivos da ditadura, revisão da Lei de Anistia
Seus argumentos devem ser:
“Não é hora de mexer nesse assunto”
“A Anistia foi para todos. Valeu para os militares; valeu para os terroristas”
“Não é hora de mexer nesse assunto”
“A Anistia foi para todos. Valeu para os militares; valeu para os terroristas”
“Não é hora de mexer nesse assunto”

Se o assunto é: Regulação da publicidade, classificação indicativa e democratização da comunicação
Seus argumentos devem ser:
“Qualquer regulamentação é ruim, o mercado regula”
“É um atentado à liberdade de imprensa”
“Querem acabar com o seu direito de escolha”
“Os anunciantes não podem dilapidar sua própria imagem revelando segredos industriais. Quem não quer, não compre”
“A classificação indicativa é censura. Os pais é que têm que regular o que seus filhos assistem”

Se o assunto é: A política econômica
Seus argumentos devem ser:
“O governo deveria aproveitar esse período de vacas gordas para fazer as reformas que o Brasil precisa, cortando custos”
“Os gastos e a contratação de pessoal estão completamente fora de controle”
“O país precisa fazer a lição de casa e cortar postos de trabalho”
“Quem produz sofre muito com o Custo Brasil, é necessário cortar custos e investir em infra-estrutura”
“Só dá certo porque o Banco Central não dá ouvidos a esse clamor populista de baixar juros”

Se o assunto é: Trabalho e capital
Seus argumentos devem ser:
“O que os sindicatos não entendem é que, nesta hora, todos têm que dar sua cota de sacrifício”
“Os grevistas não pensam na população, apenas neles mesmos”
“Sem uma reforma trabalhista que desonere o capital, o Brasil está fadado ao fracasso”
“A CLT é uma amarra que impede a economia de crescer”
“É um absurdo os sindicatos terem tanta liberdade”

Fonte: Blog do Sakamoto

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Globo terá poder para elaborar e mudar tabela dos próximos Brasileiros

As tabelas dos Campeonatos Brasileiros de 2012 a 2015 serão feitas sem a opinião dos clubes participantes dos torneios. De acordo com o Blog do Juca Kfouri, apenas a CBF e a Globo terão poder de elaborar o calendário da competição, bem como fazer as alterações que julgarem pertinentes.
Esta é a primeira vez na qual a emissora de tevê reconhece tal participação em contrato. Nas edições anteriores do Brasileiro, as modificações na tabela a pedido da Globo já aconteciam na prática.

“A CBF se compromete a elaborar a tabela do campeonato em cada uma das temporadas, de comum acordo com a cessionária [a TV Globo], buscando viabilizar o pleno exercício dos direitos neste instrumento adquiridos. A tabela deverá ser elaborada de forma a permitir que no mesmo dia e horário sejam realizados, no mínimo, partidas do interesse de São Paulo e Rio de Janeiro, ou seja, com participação de clubes dessas cidades, fora dessas praças, que viabilizem a transmissão dessas partidas para ambas as cidades”, afirma a 4ª cláusula do novo contrato de TV aberta.

A liberdade dada à Globo para fazer mudanças na tabela das próximas edições do Brasileiro está descrita em outro item do contrato. “Uma vez publicada a tabela acordada entre as partes, modificações somente poderão ser feitas com a prévia e expressa anuência da cessionária”, como se verifica no documento.

Esta é a primeira vez na qual a emissora de tevê reconhece tal participação em contrato. Nas edições anteriores do Brasileiro, as modificações na tabela a pedido da Globo já aconteciam na prática.

“A CBF se compromete a elaborar a tabela do campeonato em cada uma das temporadas, de comum acordo com a cessionária [a TV Globo], buscando viabilizar o pleno exercício dos direitos neste instrumento adquiridos. A tabela deverá ser elaborada de forma a permitir que no mesmo dia e horário sejam realizados, no mínimo, partidas do interesse de São Paulo e Rio de Janeiro, ou seja, com participação de clubes dessas cidades, fora dessas praças, que viabilizem a transmissão dessas partidas para ambas as cidades”, afirma a 4ª cláusula do novo contrato de TV aberta.

A liberdade dada à Globo para fazer mudanças na tabela das próximas edições do Brasileiro está descrita em outro item do contrato. “Uma vez publicada a tabela acordada entre as partes, modificações somente poderão ser feitas com a prévia e expressa anuência da cessionária”, como se verifica no documento.

Em março, o Clube dos 13 anunciou a RedeTV! como vencedora da licitação para a transmissão das próximas edições do Brasileiro. Na prática, porém, o acordo com a emissora se mostrou complicado, já que todos os times deveriam assinar o contrato. A maioria preferiu negociar os direitos de transmissão individualmente com a TV Globo.

A emissora do Rio de Janeiro já chegou a um acordo com 12 clubes: Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Vasco, Bahia, Vitória, Cruzeiro, Coritiba, Grêmio, Sport e Goiás.

Fonte: UOL