terça-feira, 30 de março de 2010

Escola laica de São Paulo oferece curso de cultura judaica para seus alunos

Hoje, quando os judeus celebram sua Páscoa, dez alunos do tradicional colégio Rio Branco vão pôr novos conhecimentos em prática. Eles integram a primeira turma do curso extracurricular de cultura judaica da unidade Higienópolis, bairro da região central com muitos judeus.

No curso, as crianças aprendem os costumes e as comidas típicas do Pessach -a Páscoa judaica. As iguarias são servidas nos jantares na véspera da festa, que foi ontem, e hoje, o primeiro dia da celebração.

Todos vêm de famílias judias, apesar de o curso ser aberto a todos os alunos. Esther Carvalho, diretora-geral do Rio Branco, diz que a ideia é expandir as aulas para outras culturas, como a chinesa e a árabe. "O Rio Branco é, por natureza, uma escola laica. Mas queremos resgatar valores humanísticos, de diversidade, tolerância e respeito."

Érica Lahat, 44, conta que a filha Renata, 7, está bem animada para mostrar à família o que aprendeu. "A escola é uma extensão da família", diz.

Fonte: Folha de S.Paulo

segunda-feira, 29 de março de 2010

Do tamanho do Rádio

Radialista afirma que Twitter vem para ficar e revolucionar a rotina dos profissionais do setor


Por Andréa Garbim

Palestra sobre a importância do Twitter na atuação do rádio foi destaque da Semana da Comunicação, da Universidade Nove de Julho, em São Paulo. Na oportunidade o repórter e locutor da rádio CBN Thiago Barbosa falou sobre a evolução do twitter e também detalhou sua atual experiência profissional com a nova ferramenta, que tem dado êxito às principais matérias divulgadas no dia-a-dia.

É fato que hoje os profissionais da área da comunicação, inclusive os jornalistas, devem estar “lado a lado” com a evolução e convergência das mídias, aprendendo cada vez mais o que ela pode oferecer aos veículos de comunicação, em especial o rádio. Segundo Barbosa, de todas as mídias sociais, o twitter foi a que veio para ficar, pois é a ferramenta mais usada e “tem o tamanho do rádio”.

Durante a palestra, Thiago Barbosa descreveu as atividades rotineiras do rádio e deu vários exemplos de como o twitter pode ser usado em benefício desse veículo. O jornalista também afirmou que a nova mídia trouxe mais senso de humor para o rádio – o que é uma boa estratégia para se criar uma comunicação mais linear. “O rádio no Brasil é, de longe, o veículo de comunicação melhor resolvido. Até porque desenvolveu um estilo próprio, original, dotado de força inventiva e frequentemente de senso de humor”, salientou.

A instantaneidade de transmitir a notícia de qualquer lugar, nenhum veículo de comunicação tem. Só o rádio. Para a internet, para a TV, para a revista a notícia tem que passar primeiro pelo editor, e no rádio não. Pois no rádio os profissionais estabelecem uma relação de confiança muito grande, o que permite a agilidade na hora de noticiar.

Em uma de suas falas, Barbosa citou Mino Carta, diretor de redação da revista Carta Capital, que afirma que o rádio, ao longo se sua história e aprimoramento desenvolveu uma linguagem e um estilo que se tornou típico no Brasil: atraente e moderno. “O rádio sofreu alguns fortes impactos da tecnologia recente que desde então vem transformando decisivamente o dia-a-dia dos meios de comunicação”, afirmou Barbosa.

Em meio a tantas transformações que favoreceram o rádio, Thiago citou o celular - que cada vez mais é um computador. Antigamente o repórter tinha que usar o orelhão (com um saco de fichas) e ficar prestando atenção no “bip” do aparelho para colocar outra ficha para a ligação não cair e não interromper sua entrada ao vivo.

Depois dele, o grande avanço foi os e-mails – que mudaram completamente a rotina de trabalho. “Antes para conseguirmos informações, ligávamos (do telefone da redação) para as pessoas. Hoje divulgamos nossos e-mails para que o ouvinte possa se comunicar com a âncora ou com o apresentador da rádio. Isso é um avanço fantástico, primeiro porque não precisamos mais de duas ou três pessoas atendendo telefone - essas pessoas hoje podem produzir outras tarefas; e a âncora ganha tempo, pois tem o material disponibilizado no e-mail: ele lê e já apresenta ao vivo”, enfatizou Barbosa.

Para o jornalista, da mesma forma que a televisão não matou o rádio, a internet não vai matar também; da mesma maneira que o twitter não vai matar o e-mail. Eles vão continuar convivendo, pois são duas formas de comunicação diferentes que se complementam – e isso é notório no dia-a-dia.

Outro exemplo de que o twitter se mostrou uma ferramenta espetacular, foi o sério acontecimento do dia 10/11/09: o apagão - que afetou parte do país deixando a população sem energia elétrica. O blecaute ocorreu a partir das 22h13, atingiu pelo menos dez estados brasileiros. A região mais afetada foi a Sudeste. Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo ficaram totalmente sem luz. Em Minas Gerais, houve blecaute total nas regiões do Triângulo Mineiro e da Zona da Mata.

O apagão também afetou o interior do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, o interior da Bahia e partes de Pernambuco. Do outro lado da fronteira, o Paraguai, que também recebe energia da Usina de Itaipu, ficou às escuras, em consequência do que foi chamado de "efeito dominó".

A grave situação foi anunciada apenas por três emissoras diferentes: SulAmérica Transito, Bandeirantes e Eldorado FM (que entrou em rede com a AM). A SulAmérica não fugiu do seu apelo: o trânsito. Apesar das informações pontuais sobre o apagão, as orientações se voltaram para o deslocamento dos ouvintes pela cidade de São Paulo. A rádio Bandeirantes colocou repórteres, de praticamente todos os estados atingidos, para falar sobre a real dimensão do problema. Já a Eldorado deu voz para um dos novos concorrentes nesse modelo de cobertura: a internet. E mais precisamente, o twitter.

Barbosa explicou que o twitter teve importante função numa situação em que muitas rádios perderam a transmissão. “Naquela noite, muita gente usou o twitter pelo celular. Choveu twitter, e isso nos ajudou demais”, conta o jornalista.

Por isso, o meio alternativo que a população tende a seguir é o rádio o twitter. No meio da escuridão, o fato é que só uma coisa funciona: o rádio. Por mais que alguns tenham aquelas TVs de bolso, à pilha - isso é 001% da população -, o forte, é o rádio. Devido a problemas de rede de energia elétrica se não houvesse o rádio a população estaria em pânico numa situação como o apagão.

Neste caso podemos perceber que a maior convergência das mídas em termos de eficiência, além de interatividade, é o rádio e o twitter. Vamos dar as boas vindas à nova mídia que veio para ficar.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Assessoria de Imprensa na Teoria Funcionalista

Por Andréa Garbim

Seguindo o raciocínio dos conceitos da Teoria Funcionalista, a assessoria de imprensa num todo é considerada um meio que compete proporcionar satisfações às expectativas de um determinado público, pois o funcionalismo supõe que o desenvolvimento dos meios de comunicação corresponda a novas necessidades sociais.

As assessorias de imprensa também funcionam como uma agulha hipodérmica – considerando principalmente a assessoria especializada em política, que se encarrega da construção da imagem de uma personalidade parlamentar. Sendo uma fonte emissora, a assessoria na maioria das vezes consegue atingir seu principal objetivo: injetar informações favoráveis do seu assessorado diante da indústria jornalística e do público receptor.

O funcionalismo por sua vez busca explicar a organização social, assim como a sobrevivência de costumes e tradições exercidas pelos seres humanos e as instituições que criam. Para os teóricos, cada indivíduo e cada instituição contribui funcionalmente para a manutenção da organização social. Partindo desse princípio, a assessoria de imprensa representa essa ligação de manutenção e organização social, pois seus conceitos profissionais estão relacionados diretamente aos fatos e fenômenos da comunicação.

GOMES (1997) cita que a mídia destila um “caldo de cultura” e, por essa via, tende a influenciar comportamentos (conjunto de ações e reações) individuais e a dobrar a vontade coletiva. Essa expressão comprova o resultado final das atividades das assessorias de imprensa política, pois além de causar impactos na sociedade, principalmente em épocas eleitorais, modificam ideologias se beneficiando dessa significativa mudança.

A ênfase posta na advertência de que a Comunicação se verifica em um contexto social conduziu muitos funcionalistas a se deterem no estudo investigativo das características do emissor e de suas intenções ao comunicar. (GOMES, 1997: 87)
Considerando a idéia de que o ser humano pode ser condicionado pelo uso recorrente de estímulos, como imagens fortes, opiniões enfatizadas, narrativas etc.; é só saber condicionar essas informações, canalizá-las de maneira adequada que os resultados são previsíveis. É o que acontece com o trabalho das assessorias. E nesse processo há um ato de comunicação; uma sequência interrogativa, descrita por Lasswell: Quem diz o quê, por que meio, a quem e com que efeito?

Esse contexto teórico em que se situa Lasswell era definido pelo ímpeto da comunicação política e da comunicação publicitária, bem como pelo impacto de ambas na sensibilidade dos receptores. É necessário conhecer funcionalmente como circulam essas mensagens, indo de um agente emissor a um indivíduo receptor, surtindo determinados efeitos.

Entre as conclusões de Lasswell, podemos entender que uma assessoria de imprensa tem a mesma pretensão da mídia: afetar o público pelos conteúdos que dissemina. A partir desses conteúdos, os efeitos causados equivalem a reações manifestas do público que compreendem: atenção, compreensão, fruição, avaliação e ação. Portanto, os conteúdos que partem do emissor provocam reações por parte do público.

Por fim, a análise de uma assessoria de imprensa quanto à teoria funcionalista se dá pelas funções exercidas pelo setor, ou seja, pela estratégia de comunicação e ferramentas de trabalho que se utiliza.

Texto inspirado no meu TCC sobre Assessoria de Imprensa Política

quarta-feira, 24 de março de 2010

Ética no Jornalismo

Por Andréa Garbim


Segundo Bill Kovach e Tom Rosenstiel, autores do livro "Os Elementos do Jornalismo", a primeira obrigação do jornalismo é com a verdade. O propósito de Kovach e Rosenstiel é mostrar as principais mudanças do jornalismo nos últimos anos de acordo com o que julgam ser a finalidade dessa profissão, “fornecer informação às pessoas para que sejam livres e capazes de se autogovernar”.

Mas nem sempre o que as emissoras - de TV, rádio, jornais e revistas - divulgam é de relevância para a sociedade, nem sempre os fatos são relatados com verdade e imparcialidade. No Jornalismo não existe imparcialidade! Principalmente no atual contexto em que o capitalismo dita as regras da economia e tudo passa a ter seu valor mercadológico, principalmente a notícia.

Notícia como mercadoria pode e deve ser tratada dentro dos princípios de conduta ética e profissional, sem deixar de lado seu principal objetivo: oferecer boa qualidade de informação, satisfazendo o público com um produto fidedigno.

Com base nas aulas de Ética em Jornalismo é possível constatar que o Código de Ética rege a conduta profissional do jornalista e dos veículos de comunicação. Porém não é raro abrir um jornal ou ver nos programas de TV e nos depararmos com notícias tendenciosas, pejorativas, que visam beneficiar uma das partes, mascarando a verdade dos fatos.

O jornalista em si por vezes deixa essa conduta ética de lado, e é justamente na ética do veículo de comunicação que se encontram os interesses escusos que geralmente caminham em sentido contrário ao Código de Ética que rege a conduta moral e legal do jornalista. Isso se dá por conseqüência do monopólio dos meios, da pressa pela audiência e da guerra pela notícia exclusiva.

Diariamente somos testemunhos de ditos jornalistas atentando contra a moral e os bons costumes das pessoas. É inaceitável que o jornalista concorde com a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais, políticos, religiosos, raciais, de sexo e de orientação sexual.

Precisamos ter muita cautela ao noticiar uma denúncia ou um fato. Podemos citar como exemplo desastroso, o caso da Escola Base, em que seus proprietários e professores foram acusados - por alunos - de abuso sexual. Um delegado “soltou” a informação, sem antes investigar ou apurar a veracidade do fato. Moral da história: eram todos inocentes.

Provar a inocência das pessoas, de nada adiantou, pois suas vidas já estavam destruídas. Por isso, ao publicar uma notícia, o jornalista precisa – antes de tudo, checar várias vezes o mesmo fato - com diferentes fontes, para não incitar erros irreparáveis.

Novas mídias: um caminho para as relações sociais

Por Andréa Garbim

Atualmente vivemos num cenário de revolução tecnológica, em especial quando falamos da internet. Com as novas mídias é possível enxergamos o quanto ela é capaz de intensificar a comunicação das redes sociais e consequentemente mudar a rotina dos relacionamentos interpessoais e profissionais.

É óbvio que o papel da mídia é criar sociabilidade; é expandir informações que contribuam com o mundo de cada leitor. No entanto, a mídia está mais do que bem acompanhada; ela está bem casada, digamos assim, com as novas mídias. Entre as mais conhecidas estão o MSN, Orkut, Facebook e a nova febre: o Twitter. E eu nem preciso dizer o quanto essas ferramentas já mudaram a vida de muitas pessoas. O resultado é vivenciado!

E aí entra a grande questão: se essa tecnologia toda nos permite conversar, trocar arquivos, entre músicas, fotos, trabalhos entre outros, ela com certeza aumentará a sociabilidade, pois a chance dessas pessoas se falarem mais é cada vez maior e a possibilidade delas se conhecerem também é muito grande.

Contudo, podemos afirmar que as novas mídias são as atuais responsáveis por grande parte das formas de sociabilização. Quando bem utilizadas também representam extrema importância para a inclusão digital na sociedade e acúmulo de conhecimentos sobre suas formas de comunicação dos novos tempos.

Descriminalizar droga une gestão Lula e FHC

Em evento em SP, ministro Juca Ferreira (Cultura) e ex-presidente defendem abandono da abordagem proibicionista

Para ministro, o consumo de drogas não pode ser visto só na dimensão farmacológica; tucano defende corrente de opinião acima dos partidos



Numa rara convergência entre representantes do governo Lula e tucanos, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o atual ministro da Cultura, Juca Ferreira (PV), defenderam juntos a descriminalização das drogas. O pretexto foi o lançamento do livro "Drogas e Cultura: Novas Perspectivas", organizado por Beatriz Labate e outros e financiado pelo MinC.

Tanto FHC quanto Juca Ferreira enfatizaram que a abordagem proibicionista, a "guerra às drogas", fracassou e que é necessário mudar o paradigma, retirando o problema da alçada penal e adotando uma abordagem que Ferreira chamou ontem de "biopsicossocial".
A ideia do ministro é que o consumo de drogas, que existe em praticamente todas as sociedades humanas, não pode ser visto de modo estanque ou apenas em sua dimensão farmacológica. Para ele, as drogas devem ser analisadas no contexto cultural em que ocorrem, o qual pode até mesmo modular os efeitos do fármaco nos indivíduos. Para ele, é preciso valorizar o papel das ciências humanas no estudo das drogas.

Já o ex-presidente ressaltou o perigo que a vinculação entre drogas ilícitas, tráfico de armas e política representa para a democracia. Também explicou por que se converteu à causa da descriminalização apenas depois de ter deixado o poder: admitiu que não tinha tanta noção da complexidade do problema e queixou-se da "terrível pressão" dos EUA e da ONU para que os países se embrenhassem na "guerra às drogas".
Engrossaram o coro da descriminalização o antropólogo Edward McRae, co-organizador do livro, e o coronel Jorge da Silva, que descreveu sua trajetória de alguém que defendia -e aplicava- as teses proibicionistas até converter-se num advogado da despenalização.

Os participantes do evento -no Centro Cultural São Paulo, com a presença de representantes da prefeitura do DEM- também concordaram que o caminho para a mudança requer um novo consenso.

Para FHC, é preciso que surja uma corrente de opinião acima dos partidos. Segundo Ferreira, a própria cultura é o campo de negociação social. O fato de não haver na mesa nenhum adversário da descriminalização não parecia incomodar nem os participantes nem o público.

Fonte: Folha de S.Paulo

segunda-feira, 22 de março de 2010

SP tem 60 mil vagas para Qualificação

O Estado de São Paulo abriu 60.282 vagas em cursos gratuitos do Programa Estadual de Qualificação Profissional, com bolsa-auxílio de R$ 210. São 154 cursos em 205 municípios. Cadastro e mais informações em www emprego.sp.gov.br/programas/qualificacao.html.

Fonte: Folha de S.Paulo

BB ajusta foco e busca perfil mais popular

Banco criará canais de atendimento e lançará serviços voltados à baixa renda

Em cinco anos, instituição espera ter agências em todas as cidades do país; hoje, banco está presente em quase 4.000 municípios


O Banco do Brasil vai criar canais de atendimento exclusivos para clientes com renda de até R$ 1.100. Embora representem hoje quase 70% do seu público, algumas dessas pessoas ainda mantêm relação limitada com a instituição.
Serão lançados também produtos mais baratos -na área de seguros, por exemplo. O banco espera ainda chegar a todas as cidades do país e dobrar o número de correspondentes bancários até o fim do ano.

Essa é maior ação do BB nesse segmento desde a incorporação, em 2008, do Banco Popular, criado para atender clientes com renda de até um salário mínimo, mas que encerrou as operações por dar prejuízo. Agora, o banco está de olho em um público maior, classificado como "emergente".

Até o final do primeiro semestre, esses clientes vão contar com uma central de atendimento personalizada, com um gerente que já atenda a esse público. Em julho, começa a troca dos caixas eletrônicos do BB, que terão menus diferentes para cada tipo de cliente.

A identificação é feita pelo cartão da conta bancária. Para esses clientes, haverá um número menor de opções no atendimento eletrônico, com destaque para os serviços mais utilizados (saldo, extratos e movimentação financeira).

"É preciso que esses canais tenham uma linguagem que faça sentido para esse público", diz o diretor de gestão de canais do BB, Hideraldo Leitão. "Hoje, se você entrar em um terminal, há mais de 300 opções."

Em relação ao atendimento feito pela internet e aos serviços prestados por telefone celular, ainda não há planos.
Outra medida é a expansão dos postos de atendimento. Em cinco anos, o BB espera estar presente com agências em todas as cidades do país. Hoje, está em quase 4.000 municípios.

No curto prazo, há planos para dobrar o número de correspondentes bancários neste ano por meio de acordos com estabelecimentos comerciais, como mercados e farmácias. O banco também avalia aquisições nessa área, assim como foi feito em 2009, quando foi fechado um acordo com o banco Lemon. Em até dois meses, todos esses correspondentes vão receber também a marca "Mais BB" para facilitar a sua identificação pelos clientes.

Com a expansão desses postos e a abertura de agências, o BB espera chegar a bairros que não possuem hoje atendimento bancário, principalmente em favelas e periferias.
Bancos, além do BB, estão investindo para atrair esse público. No ano passado, o Bradesco abriu uma agência em Heliópolis, um dos bairros mais populosos da capital paulista, e começou a operar com um posto fluvial no Amazonas.

Fonte: Folha de S.Paulo

sábado, 20 de março de 2010

Google vai deixar a China em abril, diz jornal

O Google vai abandonar o mercado chinês no dia 10/04, é o que informa o jornal China Business News. De acordo com o veículo, a empresa fará o anúncio na próxima segunda-feira.

A reportagem ouviu dois funcionários do Google que pediram anonimato. Nos últimos dois meses, a relação entre a empresa e o governo chinês sofreu atritos após acusação de que Pequim estaria por trás de ataques contra contas de e-mails hospedados pelo Google.

O governo chinês negou as acusações, mas o fato gerou uma discussão sobre a censura no país asiático. O Google quis se negar a filtrar conteúdos considerados sensíveis pelo regime comunista, que reagiu, afirmando que para funcionar no país, a empresa deveria seguir as leis locais.

Fonte: Comunique-se

Para Vannuchi, regulação da mídia é fundamental para democracia

O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, afirmou que é fundamental para a democracia estabelecer um modelo de regulação da mídia.

A declaração foi dada durante debate sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos, nesta quita-feira (18/03), na USP. De acordo com o ministro, os veículos de comunicação se comportam como um quarto poder e, portanto, devem ser controlados.

“Esse quarto poder tem que entrar na roda para ser submetido ao mesmo sistema de controles recíprocos”, afirmou.

O ministro criticou a ideia da criação de uma empresa de comunicação subordinada ao governo como forma de solucionar a questão da comunicação.

“Não é criando uma bela TV estatal que vamos resolver o problema. Onde isso foi feito, não se criou um sistema melhor do que esse que tem aí”, disse.

Fonte: Comunique-se + informações da Agência Brasil.

TV Globo vai abrir escola técnica de mídia eletrônica

As Organizações Globo assinaram um convênio com o Governo de São Paulo para a implantação de uma escola técnica (Etec) voltada para a mídia eletrônica. O convênio foi assinado nesta sexta-feira (19/03), por Roberto Irineu Marinho, presidente das Organizações Globo, e José Serra (PSDB), governador do estado.

A escola deverá ser construída pela TV Globo, em parceria com o Centro Paula Souza, do governo paulista, e a Fundação Roberto Marinho. A Etec vai funcionar na região do Brooklin, perto dos estúdios da Globo, e deve ficar pronta em 2011. A emissora, que doou o terreno e será responsável pela construção, ainda não divulgou o valor do investimento.

Serão oferecidas 240 vagas para cursos de Multimídia, com duração de três semestres, e Produção de Áudio e Vídeo, com duração de quatro semestres. O Centro Paula Souza ficará responsável pelo processo seletivo, contratação de professores e infra-estrutura.

“É uma Etec pioneira. São cursos inovadores de dois anos, que terão uma demanda muito grande. Cada aluno deve custar R$ 3,5 mil por ano, uma produtividade altíssima. Ter boa mão de obra qualificada, força de trabalho preparada, é bom pra quem trabalha e para quem emprega”, afirmou Serra.

Roberto Irineu Marinho disse que o convênio com o Estado é uma forma de a empresa colaborar com o ensino profissionalizante. “Esta é uma maneira de contribuir para a formação dos jovens. O ensino profissionalizante é essencial para o nosso país”, ressaltou o presidente das Organizações Globo.

Além de Serra e Marinho, participaram da cerimônia o secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin; a diretora superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá; o secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto; e o diretor-geral da TV Globo, Octávio Florisbal.

Fonte: Comunique-se

terça-feira, 16 de março de 2010

INFORMATIVO - SAÚDE

Vacinação contra a Gripe A (H1N1)

O Ministério da Saúde iniciou a Campanha de Vacinação contra a Gripe A(H1N1), também chamada de influenza A ou gripe suína, com o objetivo de proteger os principais grupos de risco de desenvolver a forma grave da doença, além de garantir o funcionamento dos serviços para atendimento ininterrupto dos casos suspeitos ou confirmados, vacinando os trabalhadores de saúde.

Quais serão as etapas e os períodos de vacinação?

1ª Etapa - de 08 a 19 de março
Trabalhador de saúde - População indígena aldeada

2ª Etapa - de 22 de março a 02 de abril
Gestante em qualquer idade gestacional
Doentes crônicos
Crianças com idade entre 06 meses e 02 anos

3ª Etapa - de 05 a 23 de abril
População de 20 a 29 anos

4ª Etapa - 24 de abril a 07 de maio
População com mais de 60 anos com doenças crônicas

5ª Etapa - de 10 a 21 de maio
População de 30 a 39 anos

A vacina utilizada no Brasil é segura?

A vacina utilizada no Brasil é segura e já está em uso em outros países. Não tem sido observada nesses países uma relação entre o uso da vacina e a ocorrência de reações adversas graves.

Quem não pode tomar a vacina?

A vacina contra a gripe H1N1 é contra-indicada às pessoas alérgicas a ovo.

Qual é a incidência de efeitos colaterais até agora?
A maioria dos efeitos apresentados se assemelham aos da vacina sazonal, administrada em idosos. São reações leves como dor local, febre baixa, dores musculares, que se resolvem em torno de 48 horas.

Há risco para a gestante e para o feto?
Não há risco em vacinar grávidas, segundo a Organização Mundial de Saúde(OMS) e de acordo com os padrões de segurança declarados pelos laboratórios produtores. Também não há registros sobre a ocorrência de aborto provocado pela vacina nos países em que esta foi administrada.

Quais são as principais doenças crônicas que serão consideradas?
Obesidade grau 3 - antiga obesidade mórbida (crianças, adolescentes eadultos);-Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrosecística, displasia broncopulmonar);
Asmáticos (formas graves);-Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória;- Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (ex.:distrofia neuromuscular);-Imunodeprimidos (ex.: pacientes em tratamento para Aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico); - Diabetes mellitus;

Doença hepática (ex.: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica comalteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral); - Doença renal (ex.: insuficiência renal crônica, principalmente empacientes com diálise);-Doença hematológica;-Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos(ex.: doença reumática autoimune, doença de Kawasaki);
Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;-Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ouhemodinâmica (ex.: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias,cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).

Quem tomar vacina contra a gripe comum pode tomar a vacina contra a gripe A?
Se a pessoa se vacinar contra a gripe comum e estiver dentro do grupo prioritário deverá também se vacinar contra a gripe A. A indicação é de apenas respeitar o intervalo de uma semana entre uma vacina e outra.

Quem não pertence aos grupos de risco poderá se vacinar?
Quem não pertence aos grupos estabelecidos pelo Ministério da Saúde poderá se vacinar no setor privado (mediante pagamento), porém, a disponibilidade do produto irá depender da capacidade de fornecimento dos laboratórios produtores.

Se você está nos grupos de risco selecionados, procure um Posto de Saúde, conforme o período determinado e proteja-se.

Em caso de dúvidas, entre em contato com o Disque Saúde - 0800 61 1997.

Fonte: APR Seguros

Lula quer ministro para abrir "canal de diálogo" com a mídia

Presidente busca nome que tenha "capacidade de interlocução" com a imprensa para substituir Hélio Costa nas Comunicações

Objetivo é amenizar o que o petista considera "atitude agressiva" de alguns setores e transmitir ideias dele sobre as críticas feitas ao governo

VALDO CRUZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca um nome para ocupar o Ministério das Comunicações que possa estabelecer um "canal de diálogo" com os donos e diretores de empresas de comunicação.
O ministério ficará vago em abril com a saída do cargo de Hélio Costa (PMDB-MG) para disputar o governo mineiro.

Segundo um auxiliar de Lula, ele tem se queixado do que classifica de "atitude agressiva" de alguns setores da mídia e avalia nomear um ministro das Comunicações com "capacidade de interlocução" com a mídia.
A relação de Lula com a imprensa desde que chegou ao poder nunca foi amistosa. Ele costuma dizer que não lê jornais e chegou a afirmar que o "papel da imprensa não é o de fiscalizar, e sim de informar".

Na semana passada, disse que, "neste país, eles [empresários da mídia] não estavam acostumados a ter um presidente da República que não precisa almoçar com eles, jantar com eles e tomar café com eles para governar este país."
A ideia, segundo assessores de Lula, é que o sucessor de Hélio Costa seja alguém que faça uma "conexão com as TVs e jornais impressos" na busca não só de dialogar com os empresários mas também transmitir o pensamento do presidente acerca de críticas feitas pela mídia contra seu governo.

Lula está preocupado principalmente em defender sua candidata, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Sua equipe tem debatido estratégias para tentar melhorar a relação de Dilma com a imprensa.

Até agora, Lula ainda não citou nomes que poderiam se encaixar nesse perfil, mas já avisou a cúpula do PMDB, responsável pela indicação política para o Ministério das Comunicações, de sua intenção.

Segundo a Folha apurou, os peemedebistas vão tentar buscar um nome que agrade o presidente e possa exercer a função pretendida por Lula.
O presidente avalia que esse novo ministro poderia dividir com Franklin Martins (Comunicação Social) o trabalho de diálogo com a imprensa.
Deslocar Martins para o ministério de Hélio Costa está fora de cogitação, por ele hoje desempenhar também um papel de conselheiro político do presidente no Palácio do Planalto.

A intenção inicial do PMDB era apoiar a indicação do nome preferido do ministro Hélio Costa, que gostaria de fazer seu atual chefe de gabinete, José Artur Filardi, seu substituto à frente do ministério.

No discurso da semana passada, Lula também criticou os editoriais dos jornais. "De vez em quando é bom ler [editoriais de jornais] para a gente ver o comportamento de alguns falsos democratas, que dizem que são democratas, mas que agem querendo que o editorial deles seja a única voz pensante no mundo", disse.

Fonte: Folha de S.Paulo

Opinião: Revolução Digital

"A explosão dos computadores pessoais, as infovias e as grandes redes atropelaram o mundo. Tornaram as leis antiquadas, questionaram a moral, reformularam a economia, reordenaram as prioridades, redefiniram os locais de trabalho, desafiaram constituições, mudaram o conceito da realidade e obrigaram as pessoas a ficar sentadas, durante longo período de tempo, diante de telas de computadores”.
Luiz AMARAL (1996:88)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Revolução “internetnológica”

Por Andréa Garbim

Ingenuidade a minha um dia achar que a Revolução Industrial teria sido a mais complexa e transformadora que a sociedade já viveu. Nada disso, ou melhor dizendo, quase nada disso. É fato, e tenho consciência, de que cada revolução teve a sua importância e contribuiu muito para a evolução das sociedades. Mas estou me referindo à Revolução “internetnológica” – a incrível e poderosa revolução da internet.

Cenário curioso, envolvente e cada vez mais essencial é o que vivemos atualmente. E não há nada de muito complicado nele, só precisamos de um clique para chegarmos ao nosso “destino”, pois o acesso digital nos concede infinitas formas de nos conectarmos ao mundo virtual e isso é simplesmente deslumbrante, mesmo sabendo que falta muito para chegarmos aos pés do Japão.

Para quem está inserido nessa era digital, parabéns pela feliz oportunidade. Pois vocês fazem parte de uma parcela da sociedade que tem muito mais chance de ampliar sua sociabilidade, - com as novas mídias fica fácil entender o porquê. As novas mídias são capazes de intensificar a comunicação das redes sociais e consequentemente mudar a rotina dos relacionamentos interpessoais e até profissionais. Não é maravilhoso? Entre as mais conhecidas estão o msn, orkut, facebook e a nova febre: twitter. E eu nem preciso dizer o quanto essas ferramentas já mudaram a vida de muitas pessoas. O resultado é vivenciado!

Mas e aquelas pessoas que ainda, eu disse ainda, não têm acesso à internet? Eu dou os parabéns mesmo assim. Olha quanta coisa está sendo feita para que a internet “chegue” a todos. Lembro-me bem alguns anos antes de ingressar na faculdade – como era difícil achar uma lan house para qualquer coisa que eu precisasse fazer num computador. Hoje lan house é igual Bradesco: tem uma em cada esquina.

O que estou querendo dizer a você, caro leitor, é que a revolução internetnológica é a revolução do momento; das relações virtuais, da comunicação moderna e prescindível dos novos tempos. Ela verdadeiramente marcará para sempre a vida de todos os indivíduos, pois sua essência já tomou conta das atuais e futuras mentes.

domingo, 14 de março de 2010

Rede de Comunicadores visa estimular debate sobre reforma agrária na mídia

Na última quinta-feira (11/03), jornalistas e outros profissionais se reuniram para lançar a Rede de Comunicadores em Defesa da Reforma Agrária, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. O evento contou com a presença do líder do MST, João Pedro Stédile, e do jornalista Paulo Henrique Amorim. O objetivo da entidade é lutar contra a resistência dos veículos de comunicação de publicarem notícias que envolvem as lutas dos movimentos sociais.

O encontro foi marcado por debates coordenados pelo presidente do sindicato, José Augusto Camargo, e pelos jornalistas Altamiro Borges e Verena Glass, que discutiram formas de atingir a imprensa com temas como a reforma agrária.

Camargo informa que a instalação da CPI do Movimento dos Sem Terra (MST) impulsionou a criação da rede. Ele espera que a rede possa ajudar na divulgação de informações mais "isentas" sobre o Movimento dos Sem Terra (MST).

"O que acontece é que os grandes veículos de comunicação não tem dado uma cobertura isenta dos movimentos. O objetivo da rede é a troca de informações entre os comunicadores, que chegarão ao público por meio dessa rede", explica.

Além de jornalistas, a entidade reunirá blogueiros, radialistas e outros profissionais ligados à comunicação.

Fonte: Comunique-se